O eSocial vai mais além do que apenas a prestação de informações on line. É a cultura organizacional da empresa e em especial o modo de se fazer Segurança e Saúde no Trabalho que terá de ser repensado
Com a proposta de unificar a prestação das informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, o eSocial chegou em 2014 com uma proposta bastante robusta. Enquanto algumas empresas já começaram a prestar atenção na novidade e a estruturar uma nova maneira de trabalhar e prestar informações ao fisco, outras, não deram muita importância ao assunto. Talvez até torcendo para que o novo formato `não vingasse’. Mas, apesar de alguns adiamentos e ajustes, o sistema está funcionando e, inclusive, aumenta seu alcance este mês para todas as empresas do país, sejam elas micros, pequenas, médias ou grandes.
Nestes primeiros seis meses já foi possível observar alguns problemas, o que era esperado devido à magnitude do projeto. Porém, para muitos, o grande desafio ainda está por vir, com o início da obrigatoriedade do envio dos eventos de Segurança e Saúde no Trabalho. Mas com ele, também vem a esperança de um futuro em que as empresas tenham uma estrutura mais eficaz voltada à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
Um balanço sobre o primeiro semestre de eSocial, tanto na visão do Governo quanto das empresas e consultores, mostra que o futuro já começou. Em breve deve-se começar o envio das informações relacionadas à área prevencionista, o que vai exigir um empenho ainda maior das empresas para se adequarem. Especialmente com a recente atualização publicada no portal do eSocial que altera os eventos de SST por meio da Nota de Documentação Evolutiva – NDE nº 01.